A Rosa

Pétalas de rosas ao vento
Voam ao nada a procurar
Algum contento
Vai sem destino
Vai deixando seu porto
Ao sabor do acaso vai
Deixa ao nada tudo
Aquilo que acreditara um dia
Cria naquela rosa a sua
Tão desválida e torpe vida
A brisa que a leva é suave
Traz consigo o odor da réuva
O desalento dos que ficam
A leveza de quem parte
A fúria de quem vive
O silêncio de quem…
Em fim um repouso
A brisa não mais a move
É tempestade que chega
É a vida que germina
É um mundo novo de sonhos
Aquela rosa agora despetalada
Apenas chora a esperar sua brisa.




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