Delírios…
Devaneios…
O que sentir a final
Em que acreditar
Somos frutos de nossa imaginação
E a imaginação é o fruto da vida
Não imagino que sou ou serei
Apenas vivo, e vivo sem vida
imaginar quem sou seria…
Besteira, jamais saberia quem sou
Forçam-me a fazer o que não sei
Obrigam-me a saber o que não quero
querem que eu seja quem não sou
Fazem-me crer no que eu não conheço
Desejos roubados, sonhos privados
E nada mais me resta
Sou fruto de meus delírios
Pois em nenhum momento
Tive sobriedade ao julgar-me
Não sou a perfeição, a vida e tão pouco a morte
Imperfeito… sim, sou e continuarei a ser
Fragmentos de uma história sem fim
Reconheço que errei, e mais errarei